Quem nunca foi jogado de um lado para o outro em uma ligação telefônica ao tentar resolver um problema com uma grande empresa? “Eu não tenho acesso ao seu dado aqui no sistema, vou te mandar para a área responsável”, ouve o cliente diversas vezes até desistir ou, do alto de sua paciência, espera por longos minutos ou mesmo horas até conseguir uma resolução.
Pode parecer algo simples, mas esse tipo de situação é a ponta do iceberg de um problema bastante profundo. É a dificuldade de muitas organizações em integrarem suas bases de dados, aplicações e sistemas, fazendo áreas diversas conseguirem conversar como se a empresa fosse, tal como é, de fato uma só.
É algo que acontece com frequência quando as empresas começam a crescer ou fazem seu processo de digitalização de maneira desordenada. Em busca de resolver seu problema, cada área escolhe o software que melhor se aplica às suas necessidades. Em outros casos, a decisão pode vir de cima, escolhendo um único fornecedor. Isso significa, em muitos cenários, que as áreas tenham de abrir mão de funcionalidades e facilidades.
Afinal de contas, nem sempre o fornecedor que tem o melhor ERP terá o melhor CRM, o que sacrifica o bom desempenho da empresa como um todo. Não deveria ser assim.
A evolução da integração: o problema que atravessa décadas
Integrar sistemas não é exatamente um problema novo. Fazer dois programas computacionais conversarem era uma questão nos anos 1970, 1980, 1990 e continua sendo até hoje. O desafio, porém, é que enquanto o tempo avança de maneira aritmética, a quantidade de informações disponíveis e de programas utilizados cresce de forma exponencial.
Mais que isso: com tecnologias como computação em nuvem e inteligência artificial, há cada vez mais dados sendo registrados. E eles podem ser utilizados para gerar mais eficiência, produtividade e um melhor atendimento ao cliente. Integrar, portanto, é um problema que todas as empresas deveriam endereçar.
E é aí que começa o dilema.
As opções tradicionais: esforço interno ou plataformas engessadas
Na hora de fazer integrações, muitas organizações se veem diante de duas possíveis escolhas. A primeira é dedicar tempo, dinheiro e pessoal das equipes internas de tecnologia para construir, por conta própria, as soluções. Por exemplo: um sistema de análise de crédito conversar com o software de meios de pagamento e com o cadastro geral de clientes de um e-commerce.
É um trabalho árduo, mas que consome recursos valiosos. E vale aqui citar a escassez de talentos e a disputa por profissionais sênior na área de desenvolvimento para exemplificar porque consumir tais recursos não é fácil.
Usando tempo do time interno ou desenvolvedores parceiros para construir uma solução de integração nos bastidores, a empresa desloca esforços do coração do negócio. É tentar matar um problema com uma quantidade descomunal de esforço. E de maneira constante, já que a cada atualização de software é preciso revisar o que já foi implementado.
A outra opção neste dilema é optar por utilizar plataformas de integração de serviço, conhecidas pela sigla em inglês iPaaS. Diferentemente da solução anterior, as soluções tradicionais de iPaaS podem trazer ROI no longo prazo e propiciar agilidade aos negócios.
Mas elas também têm seus problemas. Para implementar uma plataforma deste tipo, há uma série de desafios. Eles vão dos custos de instalação aos modelos pouco flexíveis de precificação. Passam, também, por um período longo de implementação e pela necessidade de profissionais especializados envolvidos na solução.
O novo modelo econômico das integrações
Em meio a tantos riscos, benefícios e problemas, há um caminho do meio: um novo modelo econômico das integrações. É o que fazemos aqui na Digibee, com o nosso iPaaS. Ele revê as fundações nas quais integrações são construídas, quebrando o dilema de ter que optar por construir você mesmo ou adquirir plataformas tradicionais e extremamente caras.
Neste novo paradigma, o foco na cobrança está no uso das integrações. É um modelo similar ao que acontece na computação em nuvem – quando as empresas puderam deixar de comprar servidores físicos para construir seus data centers e passaram a utilizar infraestrutura sob demanda. A capacidade de responder rapidamente à demanda, inclusive, é outra vantagem desse novo modelo.
Além disso, o iPaaS da Digibee tem outras vantagens. Uma delas é a simplificação do trabalho de integração, permitindo que o time de tecnologia das organizações possa focar no coração dos negócios. Nossa solução também tem a capacidade de fazer integrações de maneira mais fácil, utilizando plataformas no-code e low-code.
É um tipo de solução que permite a muitas empresas reduzir drasticamente o tempo gasto com as integrações. Segundo dados da consultoria Gartner, elas chegam a consumir até 50% do tempo e do custo de execução de um projeto de TI.
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Inteligência artificial: o copiloto das integrações
A plataforma da Digibee um enorme potencial para se beneficiar do uso da crescente inteligência artificial generativa. Um bom exemplo é permitir que a tecnologia seja responsável por documentar os passos que cada profissional decidiu tomar ao estabelecer as integrações necessárias para as organizações.
É uma forma útil de usar a tecnologia para cuidar de uma das tarefas mais negligenciadas ou postergadas dentro dos times de desenvolvimento, ainda que extremamente necessárias, seja por manutenção ou por auditoria. A nascente tecnologia, que divide corações e mentes de executivos de tecnologia entre ansiedade e dúvida, também pode ser útil para ressuscitar conceitos que muitos abandonaram no passado por difícil adoção.
Apresentando o AI Pair-Programmer
É o caso do Pair Programming, técnica de desenvolvimento de software em que os profissionais atuam em duplas, tal como um piloto e um copiloto, escrevendo seus códigos. Originalmente, o Pair Programming traria benefícios como códigos mais seguros, limpos e bem escritos, mas se tornou pouco comum justamente por necessitar que duas pessoas façam o trabalho de uma.
Com o AI Pair-Programmer da Digibee, é possível utilizar a inteligência artificial como co-pilota para escolher as integrações necessárias. Enquanto o desenvolvedor escreve, a máquina revisa as escolhas e sugere melhorias, com base não só em seu conhecimento, mas também nas milhares de outras integrações feitas por diferentes usuários ao longo do tempo.
De uma hora para outra, a diferença será como caminhar pelo meio da floresta, mas com um mapa muito detalhado e um navegador experiente ao lado.
O futuro das integrações e o papel humano no desenvolvimento
É claro que, em meio a tanta inovação, há quem acredite que a inteligência artificial venha para roubar empregos. Não é um cenário que parece factível no universo de desenvolvimento, por um simples motivo: hoje, a demanda das empresas por software ainda não é suprida por quem está no mercado.
Quanto mais o tempo passa, novas soluções se tornam necessárias, e é preciso que haja desenvolvedores e programadores livres para construir isso tudo ainda mais rápido, com olhar humano. E quanto mais software existir, mais necessárias são soluções de integração eficientes, em um círculo virtuoso.
É por isso que trabalhamos todos os dias para dar ferramentas para potencializar o trabalho das pessoas, a fim de garantir a qualidade e a velocidade da evolução que merecemos. Então convido você a marcar uma conversa sem compromisso com nosso time e conhecer o iPaaS da Digibee em profundidade.