Já se passaram dois anos desde que a SAP anunciou que encerraria o suporte ao seu ERP on-premise. Restam cinco anos até o prazo atual. Em termos empresariais, cinco anos parecem um período confortável para mudanças — no mundo da tecnologia, cinco anos são praticamente uma eternidade. Com o que parece ser todo o tempo do mundo para migrar, começar sua transição para o SAP S/4HANA é realmente tão urgente assim?
A resposta curta: sim.
A resposta longa: sério, o que você está esperando? Há várias razões para não adiar a migração para o SAP S/4HANA, por mais desafiadora que ela pareça.
Qualquer mudança inesperada para um novo sistema tecnológico é um desafio. Mas seu ERP não é apenas mais um sistema qualquer. Ele é um sistema central com muitas dependências. Será necessário examinar a relação entre o SAP e cada solução ou ferramenta com a qual ele interage antes de realizar a migração.
A migração de dados é um fator crucial a ser considerado ao avaliar suas opções de integração com o SAP S/4HANA. Ignorar uma dependência antes de iniciar a migração pode resultar em perda de dados e interrupções significativas nas operações. Iniciar a transição para o S/4HANA agora garante o máximo de tempo possível para identificar e resolver as dependências do sistema.
Mesmo que sua empresa já tenha adotado soluções baseadas em nuvem para outras áreas do negócio, nunca é prudente assumir que tudo sairá exatamente como planejado. Algo tão simples quanto a falta de alinhamento das partes interessadas sobre os objetivos e prioridades da transição para o SAP S/4HANA pode desviar todo o processo. A decisão responsável é começar a planejar a mudança enquanto o sistema antigo ainda está disponível como uma solução de backup confiável.
A migração para o S/4HANA tem benefícios
É fácil pensar que a transição para o SAP S/4HANA é uma tarefa imensa e indesejada, imposta contra sua vontade. Mas a migração pode servir como um catalisador para a jornada de transformação digital e transformar seu ERP em um parceiro estratégico para outras áreas do negócio.
Ela pode:
Desbloquear potencial para redução de custos
Reduzir a dívida técnica
Melhorar a eficiência
Empoderar sua equipe para inovar
Você realmente quer adiar isso tudo?
Simplifique sua transição para o SAP S/4HANA
Reconhecer os benefícios de avançar agora com a migração para o SAP S/4HANA não significa que todos os desafios associados ao processo desaparecerão como mágica. Ainda assim, há maneiras de simplificar essa transição.
1. Aprenda com quem já fez a mudança
Você está criando uma estratégia de modernização SAP, não reinventando a roda. O S/4HANA não surgiu apenas quando a SAP anunciou o fim do suporte ao ECC em 2027. Muitas empresas – algumas com dependências mais complexas ou sistemas legados de nicho – já concluíram a transição. Aprenda com suas experiências, erros e sucessos ao desenvolver seu roadmap para o SAP S/4HANA.
2. Dedique tempo para mapear e entender seu ambiente
Um dos grandes argumentos para começar o planejamento da jornada ao SAP S/4HANA agora é que você terá mais tempo para acertar. Cada sistema que interage com seu ERP on-premises pode precisar de modernização. Invista tempo documentando sistemas e suas dependências e determine cuidadosamente:
O que deve ser modernizado como parte de sua migração
O que pode ser “lift and shift” para modernização futura
O que pode ser eliminado ou otimizado para maior eficiência
3. Encontre ou desenvolva um roadmap para o SAP S/4HANA
Encontre um framework ou processo existente com um histórico comprovado de sucesso que sirva como roadmap para sua transição para o SAP S/4HANA, ou trabalhe com um parceiro que já tenha concluído essa jornada e saiba quais armadilhas evitar.
Escolha a Digibee para modernização SAP
O iPaaS low-code da Digibee pode simplificar e acelerar sua transição para o S/4HANA. Nossa solução permite implementar integrações 40% mais rápido, reduzindo custos, interrupções, a dívida técnicae eliminando completamente o tempo de inatividade. Já ajudamos muitas organizações a desenvolver um roadmap de SAP ECC para S/4HANA personalizado para suas necessidades, e temos orgulho de ser um fornecedor em destaque na SAP Store.
Migrar de um ambiente local para a nuvem oferece eficiências significativas para sua organização de serviços financeiros, permitindo que você aproveite inovações e melhorias importantes, como automação, suporte a processos, segurança mais robusta e a eliminação de data centers envelhecidos.
No entanto, segundo uma pesquisa recente da McKinsey , a adoção da nuvem no setor de serviços financeiros ainda está em estágio inicial, com apenas 13% das organizações operando metade ou mais de sua infraestrutura de TI na nuvem.
Felizmente, o setor está se movimentando rapidamente: 54% dos entrevistados esperam migrar pelo menos metade de suas cargas de trabalho para a nuvem pública nos próximos cinco anos.
Mas alcançar a nuvem nem sempre é fácil. Este artigo ajudará sua organização de serviços financeiros a mitigar–e até evitar–muitos dos desafios encontrados no caminho, garantindo uma transição tranquila e com mínimas interrupções nas operações.
Antes do início do processo de migração, é essencial:
Identificar quais aplicações são mais adequadas para a migração para a nuvem
Compreender as dependências entre aplicações.
Planejar o que será migrado e em qual ordem.
Familiarizar-se com plataformas de integração na nuvem, que garantem um desempenho ideal.
Tomar decisões de migração com base nos fluxos de dados ou domínios de negócios – e não apenas em quais sistemas fornecem ou recebem dados. Escolha tecnologias que ofereçam flexibilidade para migrar o que for necessário, enquanto mantém outros sistemas no lugar.
O desacoplamento de fluxos de dados em contêineres completamente isolados possibilita ajustes verticais e horizontais. Esse modelo permite otimizar o tráfego entre pontos, eliminando as restrições de desempenho tipicamente associadas à migração para a nuvem, e direciona a análise para a capacidade dos endpoints.
2. Gestão de custos
Os custos com a nuvem estão aumentando rapidamente para muitas organizações de serviços financeiros. Estima-se que os bancos desperdicem até 35% dos gastos com a nuvem em atividades ineficientes. Gerenciar esses custos de forma criteriosa é essencial, considerando a duração e a complexidade da transição para garantir um sólido retorno sobre o investimento.
Como fazer da maneira certa
Há algumas estratégias para controlar os custos da migração para a nuvem:
Estabeleça um checklist de gestão de custos para ser seguido sempre que novos serviços forem implementados
Baseie todo o uso da nuvem nas políticas financeiras da sua empresa
Faça o orçamento de valores específicos para diferentes projetos, departamentos ou categorias, e revise regularmente para garantir que os gastos estejam alinhados com o planejamento
Utilize ferramentas de relatório de custos, oferecidas por fornecedores ou terceiros, para garantir consistência e transparência
Um modelo de plataforma como serviço (PaaS) elimina a necessidade de investimentos iniciais em infraestrutura, permitindo que os custos sejam ajustados de acordo com o escopo do projeto, sem comprometer a agilidade ou a escalabilidade da solução.
Além disso, enquanto as ferramentas tradicionais de fornecedores de nuvem se concentram exclusivamente na transição, uma plataforma de integração corporativa como serviço (iPaaS) baseada em nuvem pode simplificar o processo de migração e, ao mesmo tempo, preparar o terreno para a modernização da arquitetura, promovendo eficiências futuras.
3. Governança
Organizações de serviços financeiros enfrentam uma fiscalização regulatória muito mais rigorosa do que outros setores. A indústria exige protocolos claros para controles, processos e documentação que atendam a diretrizes rigorosas.
A provisão, entrega de infraestrutura e operações são desafios significativos associados à computação em nuvem, devido à complexidade de implementar, utilizar, controlar e manter ativos de TI de forma adequada.
Modelos de governança tradicionais precisam ser adaptados para novos ambientes, com o objetivo de melhorar a segurança, gerenciar riscos e evitar problemas como:
Integração insuficiente entre sistemas na nuvem;
Duplicação de dados ou esforços;
Objetivos de sistema e de negócios desalinhados
Uso ineficiente de recursos
Como fazer da maneira certa
Padronize a reutilização e o acesso a sistemas, dados e fluxos de negócios
Garanta que os padrões de uso da nuvem sejam consistentes com as regulamentações e exigências de conformidade do setor financeiro
Alinhe a estratégia de nuvem às estratégias gerais de negócios e TI, assegurando que os sistemas em nuvem proporcionem suporte quantificável aos objetivos empresariais
Mantenha acordos claros entre todas as partes interessadas, para que os recursos sejam utilizados e compartilhados de maneira apropriada
Implemente mudanças de forma padronizada e consistente
Utilize monitoramento e automação para respostas dinâmicas a eventos
4. Gerenciamento de operações
Problemas com o shadow IT (uso de sistemas não autorizados) e o uso desnecessário de recursos reduzem a eficiência operacional e a segurança, ao mesmo tempo em que aumentam os custos. Um gerenciamento robusto de operações na nuvem é essencial para superar alguns dos desafios da migração para a nuvem. Os acordos de nível de serviço (SLAs) definem os níveis de desempenho esperados, mas é necessário um monitoramento contínuo para garantir que os SLAs sejam cumpridos à medida que os componentes da infraestrutura mudam.
Processos e verificações devem ser implementados em conformidade com os padrões do setor e corporativos antes que os códigos sejam implantados em produção. Além disso, é essencial ter requisitos de segurança e controles de acesso bem definidos.
Como fazer da maneira certa
Monitore ativamente com controle de execução, tratamento de erros e regras de reprocessamento
Painel de controle intuitivo para visualização e gestão de operações;
Capacidades de registro e alertas para acompanhar eventos e problemas em tempo real;
Ofereça suporte para o gerenciamento de APIs, incluindo criação, segurança, gerenciamento e compartilhamento
Certifique-se de que a plataforma possa interagir com ferramentas existentes de gerenciamento de serviços de TI (ITSM), enviando logs, eventos e métricas para monitoramento centralizado, endereços de e-mail ou aplicativos de mensagens
5. Observabilidade
A observabilidade permite que administradores coletem dados internos e externos sobre recursos conectados em rede para monitorar e entender seu comportamento, investigar anomalias e melhorar o desempenho e o tempo de atividade.
No entanto, isso pode ser desafiador em um ambiente de nuvem, especialmente devido ao grande volume de dados e componentes na arquitetura de nuvem. De fato, 75% dos CISOs em organizações de serviços financeiros afirmam que o gerenciamento de vulnerabilidades se tornou mais difícil à medida que a necessidade de acelerar a transformação digital aumentou.
Como fazer da maneira certa
Certifique-se de que as ferramentas de observabilidade selecionadas oferecem suporte a:
Integração com ferramentas existentes e compatibilidade com os frameworks e linguagens necessárias
Interfaces fáceis de usar para garantir uso correto e consistente
Insights em tempo real por meio de painéis, relatórios e consultas, permitindo que as equipes identifiquem rapidamente problemas e seus impactos
Suporte para técnicas modernas de gerenciamento de eventos e contexto
Apresentações visuais que facilitem a compreensão e a tomada de ações rápidas
6. Segurança
De acordo com a VMWare, no primeiro semestre de 2020 houve um aumento de 238% nos ciberataques contra instituições financeiras. Essa estatística alarmante destaca a necessidade de garantir que os controles e práticas adotados para sistemas on-premises sejam suficientes – ou substituídos – para atender aos requisitos de sistemas baseados em nuvem. Caso contrário, a transição pode introduzir novos riscos para a operação, como:
Falta de visibilidade e rastreamento, reduzindo a proteção
Flexibilidade de workloads – ferramentas tradicionais não conseguem gerenciar ambientes dinâmicos
Falhas no ciclo de desenvolvimento, como ausência de DevOps, DevSecOps e automação, que podem criar lacunas de segurança ou atrasos
Permissões granulares e gestão de chaves, que podem conceder acessos excessivos a usuários errados
Ambientes complexos formados por nuvens públicas, privadas, implementações on-premises e proteções em edge
Como fazer da maneira certa
Implante recursos essenciais em áreas logicamente isoladas e utilize links WAN dedicados e configurações de roteamento estático definidas pela empresa para personalizar o acesso a dispositivos, redes, gateways e endereços IP públicos
Proteja todas as aplicações distribuídas em nuvem e atualize automaticamente as regras do WAF (Web Application Firewall) sempre que houver uma mudança mensurável no tráfego. Aplique e imponha políticas e processos de segurança específicos para serviços financeiros de forma consistente
Utilize criptografia em todos os níveis do transporte de dados e implemente softwares capazes de detectar, identificar e mitigar ameaças em tempo real
Evite os desafios de migração para a nuvem com a Digibee
O modelo único de iPaaS empresarial nativo em nuvem da Digibee ajuda a minimizar os riscos dos desafios comuns de migração para a nuvem, que costumam interromper os processos de migração e modernização da arquitetura, garantindo que sua transformação digital seja tranquila e sem interrupções. Nossa solução não se resume apenas a mover seus dados e processos para a nuvem. A Digibee ajuda a preparar a operação de serviços financeiros para o futuro, garantindo que sua empresa esteja pronta para qualquer cenário – incluindo a concorrência em um mundo digital-first.
Quer saber mais sobre como sua organização de serviços financeiros pode superar os desafios da migração para a nuvem com a solução iPaaS da Digibee? Solicite uma demonstração com nosso time agora para entender melhor.
Empresas ao redor do mundo construíram seus negócios com a tecnologia SAP, um investimento que se estendeu por muitos anos. Para aquelas que iniciaram sua jornada com o ERP SAP R/3 em 1992, essa relação já dura décadas.
O sucesso de qualquer projeto de TI que envolva a migração de tecnologias fundamentais e estabelecidas para tecnologias contemporâneas baseadas em cloud geralmente depende de quão bem você consegue integrar o antigo com o novo.
Um bom exemplo disso é a iminente migração para o SAP S/4HANA, que, para muitas organizações, será o maior projeto de TI realizado em anos (ou décadas). Essa tarefa monumental exige integrações empresariais abrangendo múltiplos sistemas e repositórios de dados, com o objetivo de apoiar um negócio mais ágil, resiliente e competitivo.
Além de uma estratégia sólida de integração de projetos para sustentar a migração para o SAP S/4HANA, o sucesso também é definido com base no tempo e nos recursos consumidos, bem como no impacto em termos de interrupção das operações. Porém, mesmo com a melhor estratégia de projeto, alcançar os resultados desejados é difícil (ou até impossível) se os stakeholders internos não estiverem alinhados quanto aos objetivos do projeto.
Por exemplo, o CIO pode esperar que a migração para o SAP S/4HANA melhore imediatamente a segurança dos dados, enquanto o CFO pode priorizar a redução geral nos custos operacionais. Talvez o líder de Vendas espere um tempo mais curto para lançar novas ofertas no mercado, enquanto a equipe de TI busca otimizar os processos de negócios e melhorar a confiabilidade do sistema.
Embora todos esses objetivos sejam viáveis, entregá-los simultaneamente no primeiro dia não é. Alinhar as prioridades e expectativas das equipes internas é um fator essencial para o sucesso da sua estratégia de migração para o SAP S/4HANA.
Um estudo internacional sobre a transformação SAP S/4HANA realizado pela LeanIX confirma essa realidade: 66% dos usuários SAP apontam o alinhamento das equipes (negócios, projetos e TI) como o maior desafio para a migração para o SAP S/4HANA.
Essa falta de alinhamento afeta todos os aspectos da estratégia de migração, incluindo a integração empresarial e como as equipes internas priorizam essas conexões essenciais.
A Relatório de Integração Empresarial da Digibee esume uma pesquisa detalhada conduzida com líderes de negócios e tecnologia. No relatório, coletamos as opiniões de respondentes que já haviam implementado uma iniciativa de integração em nível empresarial de escala semelhante à migração para o S/4HANA. Solicitamos que identificassem três aspectos do projeto mais propensos a impactar o orçamento e os custos.
Tudo é prioridade
No topo da lista estava a questão das prioridades concorrentes, refletindo claramente a falta de alinhamento na forma como essas conexões críticas são classificadas pelas equipes internas:
Embora a diversidade de casos de uso desejados reflita o amplo escopo da integração empresarial no suporte à migração para o SAP S/4HANA, a falta de clareza na priorização do trabalho gera conflitos entre os stakeholders. Isso atrasa a implementação e aumenta os custos, já que cada área trabalha de forma desconexa, seguindo suas próprias prioridades.
A indisponibilidade dos sistemas e a alocação de recursos foram os outros aspectos destacados pelos líderes como mais impactantes no orçamento e nos gastos do projeto.
3 etapas para planejar (e alinhar) para o sucesso
Siga estas etapas para criar uma estratégia de integração eficaz, promovendo o alinhamento entre as equipes internas e garantindo o sucesso da sua migração para o SAP S/4HANA.
Organize sua estratégia de integração em etapas. Concentre-se em um único objetivo inicial e compartilhe a estratégia com os stakeholders antes de começar os trabalhos. Isso serve como um teste prático e um exercício inicial de priorização para as equipes internas. Implemente objetivos adicionais em fases subsequentes, aumentando o ritmo à medida que as equipes de TI e projetos ganham confiança e experiência.
Crie uma estratégia de integração econômica. Embora líderes de negócios e tecnologia tenham preocupações legítimas com orçamento, tempo e recursos, a tecnologia de enterprise iPaaSpermite aproveitar recursos internos e outras eficiências, garantindo que sua estratégia de integração ofereça resultados rápidos e dentro do orçamento.
Inclua os benefícios de médio e longo prazo da integração empresarial no seu business case para a migração. Uma estratégia de integração bem-sucedida é essencial para a migração ao SAP S/4HANA, mas a tecnologia eiPaaS também entrega valor contínuo e inovação ao longo do tempo:
A Digibee apoia a otimização de processos de negócios
A Digibee colabora com organizações globalmente, oferecendo suporte a migrações para o SAP S/4HANA com estratégias de integração ágeis e flexíveis.
Com nosso modelo low code, os clientes da Digibee implementam integrações 40% mais rápido, reduzindo custos operacionais, minimizando incidentes, acelerando os tempos de recuperação e garantindo zero tempo de inatividade. Essas eficiências liberam recursos para focar nas tarefas prioritárias da migração para o S/4HANA.
O trem da migração para o SAP S/4HANA ainda está na estação e — graças ao feedback da indústria — ele veio para ficar. Pelo menos até 2027, quando o suporte ao SAP ECC terminar. No entanto, esse período de “descanso” é apenas uma pausa no que, para muitas empresas, será a atualização de infraestrutura mais significativa em décadas.
Para algumas organizações, o SAP S/4HANA pode ser a primeira incursão séria na nuvem e um passo importante na evolução digital contínua. Com a agilidade da nuvem e processos realmente digitalizados para impulsioná-los, essas empresas agora são capazes de apoiar novas e inovadoras formas de fazer negócios.
Embora seja certo que a transição do SAP ECC para o SAP S/4HANA exigirá investimentos significativos de tempo e recursos, um dos maiores impactos nas empresas é a dívida técnica acumulada ao longo dos anos (e até décadas) em que a arquitetura do SAP ECC tem sido utilizada.
1992
O primeiro ERP da SAP foi construído com base no software SAP R/3, com vários aplicativos em cima do SAP Basis (um conjunto de programas e ferramentas de middleware). Todos os aplicativos foram construídos sobre o SAP Web Application Server, com conjuntos de extensões usados para entregar novas funcionalidades e estabilizar o núcleo.
2004
Uma mudança completa na arquitetura ocorreu com a introdução do mySAP ERP, com o ERP Central Component (SAP ECC) substituindo o R/3 Enterprise.
2006
A versão mais recente (SAP ERP 6.0) foi lançada, com atualizações subsequentes utilizando pacotes de aprimoramento da SAP. O mais recente foi o pacote de aprimoramento 8 para o SAP ERP 6.0 (lançado em 2016).
2015
O SAP S/4HANA foi lançado
2027
O suporte para SAP ECC terminará.
Com base na linha do tempo do SAP ERP, é provável que existam clientes SAP que estão utilizando o software há quase 20 anos. Durante esse tempo, uma quantidade incalculável de codificação personalizada foi realizada para alinhar melhor as funcionalidades do SAP “pronto para uso” com os requisitos específicos do negócio. Infelizmente, a codificação personalizada tem seu custo.
A necessidade de codificação personalizada é atribuída ao modelo rígido imposto pelas ferramentas SAP, que exigem trabalho de desenvolvimento adicional (e subsequente manutenção) para adaptar a tecnologia aos processos do negócio.
“O código personalizado é a maior barreira na migração ou atualização para um novo ambiente SAP.”
80% das organizações pesquisadas Relatório Pillir ASUG, 2021
Isso fica claro nos números: 91% dos usuários SAP confiam em código personalizado , sendo que 90% do código em uso é considerado de “importante” a “extremamente crítico”. De fato, 80% das organizações consideram o código personalizado SAP como a maior barreira para migrar ou atualizar para um novo ambiente SAP.
Essas personalizações estão entrelaçadas em todo o negócio, facilitando funções importantes como CRM, sistemas de pedidos, gestão de inventário, faturamento, contabilidade e muitos outros processos críticos para os negócios. Além disso, quase metade das aplicações em questão foram desenvolvidas há mais de seis anos, o que significa que esses sistemas e a lógica de negócios associada já não são contemporâneos.
Além disso, há os recursos necessários para manter esse modelo. Em particular, a dependência dos mesmos especialistas que construíram as personalizações para gerenciar qualquer transição sempre que uma nova ou diferente plataforma for habilitada dentro do ambiente existente. Esse isolamento de expertise complica os esforços para inovar, especialmente quando esses especialistas deixam a empresa.
Os números – US$ 800 mil gastos anuais (média) nos aplicativos personalizados mais importantes (2-3) – Mais de 1000 aplicações personalizadas para um cliente típico – 20 a 30 instâncias SAP rodando simultaneamente em algumas empresas da Fortune 500
Essa dívida técnica pesada precisa ser reconciliada. Não só ela reduz as margens de lucro, mas também atrasa a implementação de tecnologias modernas, que são críticas para a capacidade da empresa de competir e ter sucesso no mercado.
Eliminando o código personalizado SAP com um iPaaS
O código personalizado é mais comumente utilizado para conectar dois sistemas (também conhecido como integração ponto a ponto com código personalizado). No entanto, o que começa como um exercício relativamente simples de “conectar o ponto A ao ponto B” rapidamente se transforma em uma confusão de conexões sobrepostas que são difíceis de manter e impossíveis de escalar.
A migração para o SAP S/4HANA é um ponto de partida perfeito para empresas sobrecarregadas pela arquitetura semelhante a um emaranhado de fios resultante do código personalizado SAP. Em vez disso, as organizações podem aproveitar a tecnologia da plataforma de integração empresarial como serviço (iPaaS). Esse modelo utiliza integrações via API que conectam perfeitamente os sistemas atuais à nova plataforma SAP S/4HANA.
A Bauducco migrou de seu sistema ERP legado para SAP S/4HANA, integrando 14 sistemas com a nova plataforma da Digibee e eliminando a necessidade de trabalhos dispendiosos de customização. Saiba mais →
Embora a migração de dados seja uma etapa crítica na transição do SAP ECC para o S/4HANA, ao aproveitar a tecnologia iPaaS, não há necessidade de os clientes SAP acomodarem os códigos personalizados que foram criados ao longo dos anos, eliminando essencialmente a dívida técnica enquanto acelera sua estratégia de migração para a nuvem SAP.
A Digibee ajuda as empresas a evoluir de integrações personalizadas para integrações simplificadas. Nossa tecnologia iPaaS preenche a lacuna entre os sistemas atuais e as novas tecnologias, conectando dados e plataformas que nunca foram conectados antes, independentemente dos silos subjacentes ou da infraestrutura legada.
Acelere sua migração para o SAP S/4HANA
Em vez de ver a extensão do fim de vida do SAP ECC até 2027 como uma pausa, os clientes da Digibee estão acelerando seus cronogramas de migração para eliminar mais rapidamente o acúmulo contínuo de dívida técnica. Com os gastos em códigos personalizados atingindo (e muitas vezes superando) US$ 1 milhão anualmente, quanto mais rápido for a migração para o S/4HANA, mais cedo eles poderão reconciliar a dívida técnica que acumularam (e que continua a crescer).
om o modelo de integração de low code da Digibee, nossos clientes implementam integrações 40% mais rápido, reduzindo os custos operacionais com menos incidentes, tempos de recuperação mais rápidos e zero tempo de inatividade. Essas eficiências ajudam a liberar recursos para se concentrar no trabalho de migração mais prioritário para o S/4HANA.
Fundador e presidente da empresa de análise de transformação digital Intellyx, Jason Bloomberg examina três mitos da integração moderna neste recurso de setembro de 2021.
A transição de ambientes on-premises para a nuvem pode oferecer uma série de vantagens tecnológicas para sua empresa, incluindo a modernização da arquitetura empresarial. No entanto, os desafios da migração para a nuvem são reais — e, em alguns casos, bastante complexos — e devem ser levados em conta durante o planejamento dessa mudança.
A melhor defesa é um bom ataque. Ao entender os desafios que podem surgir na migração para a nuvem, você pode se preparar para enfrentá-los, minimizando interrupções e garantindo uma transição tranquila. Neste post, vamos explorar alguns dos desafios mais comuns relacionados à migração para a nuvem e apresentar orientações para reduzir seus impactos.
O desempenho no ambiente de nuvem é essencial para manter a continuidade das operações e minimizar interrupções que podem gerar impactos negativos significativos. Os problemas de desempenho na nuvem geralmente estão relacionados à disponibilidade, latência da rede ou atrasos no processamento de aplicativos.
Como fazer do jeito certo
Antes do início do processo de migração, é essencial:
Identificar quais aplicações são mais adequadas para a migração para a nuvem
Compreender as dependências entre aplicações.
Planejar o que será migrado e em qual ordem.
Familiarizar-se com plataformas de integração na nuvem, que garantem um desempenho ideal.
Tomar decisões de migração com base nos fluxos de dados ou domínios de negócios – e não apenas em quais sistemas fornecem ou recebem dados. Escolha tecnologias que ofereçam flexibilidade para migrar o que for necessário, enquanto mantém outros sistemas no lugar.
O desacoplamento de fluxos de dados em contêineres completamente isolados possibilita ajustes verticais e horizontais. Esse modelo permite otimizar o tráfego entre pontos, eliminando as restrições de desempenho tipicamente associadas à migração para a nuvem, e direciona a análise para a capacidade dos endpoints.
2. Gestão de custos
Muitas organizações enfrentam um aumento acelerado nos custos da nuvem e desperdícios relacionados. Gerenciar esses custos de forma cuidadosa é essencial para minimizar desafios na migração e garantir um retorno sólido sobre o investimento.
Como fazer do jeito certo
Há algumas estratégias para controlar os custos da migração para a nuvem:
Crie uma lista de verificação para gestão de custos a ser seguida sempre que novos serviços forem implantados.
Baseie todo o uso da nuvem nas políticas financeiras da sua empresa
Estabeleça orçamentos específicos para projetos, departamentos ou categorias, garantindo controle sobre os gastos.
Utilize ferramentas de relatório de custos, oferecidas por fornecedores ou terceiros, para garantir consistência e transparência
Um modelo de plataforma como serviço (PaaS) elimina a necessidade de investimentos iniciais em infraestrutura, permitindo que os custos sejam ajustados de acordo com o escopo do projeto, sem comprometer a agilidade ou a escalabilidade da solução.
Embora ferramentas tradicionais de fornecedores de nuvem se concentrem apenas na transição, uma plataforma de integração baseada na nuvem — como um enterprise integration platform-as-a-service (iPaaS) — simplifica o processo de migração e, ao mesmo tempo, prepara o caminho para a modernização da arquitetura.
3. Governança na nuvem
Controlar a provisão, entrega de infraestrutura e operações é um dos maiores desafios da computação em nuvem. Isso ocorre devido à complexidade de implementar, usar, controlar e manter ativos de TI adequadamente. Modelos tradicionais de governança precisam ser adaptados aos novos ambientes para reforçar a segurança, gerenciar riscos e evitar problemas como:
Integração insuficiente entre sistemas na nuvem;
Duplicação de dados ou esforços;
Falta de alinhamento entre sistemas e objetivos de negócios;
Uso ineficiente de recursos.
Como fazer do jeito certo
Padronize a reutilização e o acesso a sistemas, dados e fluxos de negócios
Mantenha padrões de uso da nuvem alinhados às regulamentações organizacionais e do setor, bem como aos requisitos de conformidade.
Alinhe a estratégia de nuvem às estratégias gerais de negócios e TI, assegurando que os sistemas em nuvem proporcionem suporte quantificável aos objetivos empresariais
Mantenha acordos claros entre todas as partes interessadas, para que os recursos sejam utilizados e compartilhados de maneira apropriada
Implemente mudanças de forma padronizada e consistente
Confie no monitoramento e na automação para respostas dinâmicas a eventos, permitindo ajustes em tempo real e maior eficiência.
4. Gerenciamento de operações
Problemas com o shadow IT (uso de sistemas não autorizados) e o uso desnecessário de recursos pode reduzir a eficiência operacional e a segurança, ao mesmo tempo em que aumenta os custos. Um gerenciamento robusto de operações de nuvem é necessário para ajudar a superar alguns desafios de migração para a nuvem.
Os acordos de nível de serviço definem os níveis de desempenho esperados, mas o monitoramento contínuo é necessário para garantir que os SLAs sejam mantidos conforme os componentes da infraestrutura mudam. Processos e verificações devem ser implementados antes que o código seja implantado na produção, e requisitos de segurança e controles de acesso colocados em prática.
Como fazer do jeito certo
Escolha um parceiro ou solução de migração para a nuvem que ofereça as ferramentas necessárias para gerenciar operações, incluindo:
Monitore ativamente com controle de execução, tratamento de erros e regras de reprocessamento
Painel de controle intuitivo para visualização e gestão de operações;
Capacidades de registro e alertas para acompanhar eventos e problemas em tempo real;
Ofereça suporte para o gerenciamento de APIs, incluindo criação, segurança, gerenciamento e compartilhamento
Certifique-se de que a plataforma possa interagir com ferramentas existentes de gerenciamento de serviços de TI (ITSM), enviando logs, eventos e métricas para monitoramento centralizado, endereços de e-mail ou aplicativos de mensagens
5. Observabilidade
A observabilidade permite que administradores coletem dados internos e externos sobre recursos conectados em rede para monitorar e entender seu comportamento, investigar anomalias e melhorar o desempenho e o tempo de atividade. No entanto, em ambientes de nuvem, a tarefa pode ser desafiadora devido ao grande volume de dados e à complexidade da arquitetura.
Como fazer do jeito certo
Escolha ferramentas de observabilidade que ofereçam os seguintes recursos:
Integração com ferramentas existentes e compatibilidade com os frameworks e linguagens necessárias
Interface amigável, que incentive o uso regular e adequado pela equipe;
Insights em tempo real, por meio de painéis, relatórios e consultas que ajudem as equipes a identificar rapidamente problemas e seus impactos;
Suporte para técnicas modernas de gerenciamento de eventos e contexto
Apresentações visuais que facilitem a compreensão e a tomada de ações rápidas
6. Segurança na nuvem
Assim como na governança, as práticas desenvolvidas para proteger ambientes locais nem sempre atendem às exigências dos sistemas em nuvem. Confiar em soluções de segurança legadas pode expor a operação a riscos adicionais, como:
Superfície de ataque ampliada: a nuvem pública é um alvo atrativo para cibercriminosos;
Interfaces e APIs inseguras
Falta de visibilidade e rastreamento, reduzindo a proteção
Flexibilidade de workloads – ferramentas tradicionais não conseguem gerenciar ambientes dinâmicos
DevOps, DevSecOps e automação, onde a falta de controles definidos no início do ciclo pode criar lacunas de segurança ou atrasos;
Permissões granulares e gestão de chaves, que podem dar acessos inadequados a usuários errados;
Ambientes complexos formados por nuvens públicas, privadas, implementações on-premises e proteções em edge
Como fazer do jeito certo
Isolamento lógico: Implante recursos críticos em áreas logicamente isoladas, utilizando links WAN dedicados e configurações de roteamento estático definidas pela empresa para personalizar o acesso a dispositivos, redes, gateways e endereços IP públicos.
Proteção dinâmica: Garanta a segurança de todas as aplicações distribuídas na nuvem e atualize automaticamente as regras do firewall de aplicação web (WAF) sempre que houver alterações significativas no tráfego. Certifique-se de que todas as políticas e processos de segurança sejam aplicados e reforçados de maneira consistente em todos os ambientes.
Criptografia e detecção de ameaças: Aplique criptografia em todos os níveis do transporte de dados e implemente softwares capazes de detectar, identificar e mitigar ameaças em tempo real.
Evite os desafios de migração para a nuvem com a Digibee
O iPaaS nativo em nuvem da Digibee foi projetado especialmente para empresas, reduzindo os riscos associados aos desafios mais comuns da migração para a nuvem. Nossa solução vai além da simples transferência de dados e processos: ela prepara sua operação para o futuro, garantindo que sua transformação digital seja eficiente, integrada e capaz de acompanhar as demandas de um mundo cada vez mais digital.
As empresas hoje estão enfrentando novos níveis de competição e expectativas sem precedentes dos consumidores. A chave para sobreviver – e prosperar – é aumentar a eficiência e se diferenciar para obter uma vantagem competitiva. Muitas empresas estão recorrendo à tecnologia para ajudá-las a lidar com uma série de mudanças no mercado: